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Para algumas pessoas eu digo que sou o produto da reinvenção pós pandemia, mas a grande verdade é que estou apenas executando um dom que Deus viu em mim.

Eu explico: Trabalhei durante mais de 20 anos com a organização e coordenação de eventos científicos. Na pandemia o setor de eventos foi um dos primeiros a receber sansões e limitações de atuação. Então em plena ascensão, fomos impedidos de trabalhar. Encerrava-se ali um ciclo maravilhoso de construção de saberes e conhecimento.

Então um dia, sem ter como atuar na única profissão que eu conhecia, e após inúmeras tentativas em outras, tive uma conversa muito sincera com Deus: Senhor eu preciso trabalhar, mas eu não estou conseguindo enxergar onde e com o que. Então me mostra aquilo que eu tenho dom, mas que eu mesma não estou enxergando. 

Na semana seguinte uma sobrinha, em vésperas de vestibular, apareceu na reunião de família tecendo um cachepô. Eu nem me lembrava que havia aprendido na minha adolescência, mas resolvi testar.

Foi a mesma sensação de quando aprendi andar de bicicleta. Voltou tudo a mente como se eu tivesse segurando na agulha ate o dia anterior.

Na semana seguinte visitei uma feira de artesanato, a primeira após 2 anos enclausurada, e conheci uma jovem empreendedora que expunha o seu trabalho com uma alegria, uma satisfação e um zelo com suas peças, que foi a confirmação da resposta de Deus.

Fui pesquisar sobre o tema e literalmente “maratonei” vídeos. Me deparei com pessoas maravilhosas ensinando o processo desde o início e dando muitas dicas valiosas.

Fiz minha primeira peça. Vendi a minha primeira peça.

Meu Deus: me apaixonei pelo artesanato. Por peças feitas à mão. Pelo processo embrionário da construção.

​Descobri que essas peças não são apenas formas e cores: elas têm alma.

​Eu ouço muito minhas clientes e priorizo a elegância,  desenhos simples modelos e cores atemporais. Tudo para que sejam facilmente integradas a qualquer look ou decoração, utilizadas em qualquer época do ano, por muito mais tempo, independente de tendências.

Tenho muito orgulho de cada peça que sai do ateliê e espero que elas criem memórias na vida de cada cliente!

 

Um grande abraço,

Ediana Silva

Começou assim....

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